“Não vou parar até Bolsonaro ser livre”, diz conselheiro de Trump

 


Jason Miller, conselheiro do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, declarou neste domingo (10) que “não vai parar” ou “desistir” até que o ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL) esteja “livre”. Ele está em prisão domiciliar desde a última segunda-feira (4), decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A declaração na rede social X (ex-Twitter) foi em resposta a um internauta que declarou que “é mais importante o impeachment de [Alexandre de] Moraes do que libertar Bolsonaro”.

Em tom de ameaça em uma primeira publicação, mas sem citar Moraes, o ex-estrategista da campanha de comunicação de Trump, escreveu: “Libertem Bolsonaro… ou então”, em resposta a uma reportagem do jornal O Globo, na qual afirma que outros ministros da Corte estão “apavorados” com a possibilidade de serem enquadrados na Lei Magnistky.

Este é mais um episódio na escalada de tensão entre o Brasil e os Estados Unidos. Em 30 de julho, Moraes foi sancionado pelo governo dos Estados Unidos. As medidas bloqueiam bens e contas nos EUA e proíbe a entrada em território norte-americano.

Na noite de sábado (9), o governo brasileiro rebateu a nova postagem da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, nas redes sociais, na qual o vice-secretário de Estado norte-americano, Christopher Landau, fez ataques indiretos ao magistrado.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) disse que essa manifestação caracteriza um “novo ataque frontal à soberania brasileira e a uma democracia que, recentemente, derrotou uma tentativa de golpe de Estado”. A pasta reiterou, ainda, que o Brasil “não se curvará a pressões, venham de onde vierem”.

O governo brasileiro manifestou, também, “absoluto rechaço às reiteradas ingerências do governo norte-americano em assuntos internos do Brasil”, e que sempre se posicionará contra ataques falsos, como as da postagem do subsecretário de Estado dos EUA.

Com informações de Metrópoles