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O ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira foi o único réu do núcleo 1, grupo considerado pela PGR (Procuradoria Geral da República) como “crucial” na tentativa de golpe de Estado, a comparecer ao julgamento nesta 3ª feira (2.set.2025), na 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal). O grupo também é formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 6 aliados.
O general chegou à Corte com o ombro imobilizado. Aos jornalistas, afirmou que rompeu o tendão enquanto jogava pingue-pongue com o neto. Nas alegações finais, entregues em 13 de agosto, disse não ter cometido crime e pediu absolvição no processo que apura a tentativa de golpe de Estado.
Ele é acusado de ter apresentado a chamada “minuta do golpe” —um texto que previa a decretação de estado de sítio ou de defesa, que teria de ser aprovado pelo Congresso — durante uma reunião com os comandantes das Forças Armadas, em 14 de dezembro de 2022.
A defesa de Paulo Sérgio sustenta que o ex-ministro aconselhava Bolsonaro a aceitar o resultado das eleições e que era “totalmente contrário à adoção de qualquer medida de exceção, insurreição ou golpe”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro não compareceu presencialmente. Segundo seu advogado, ele “não está bem” de saúde.
Poder 360