Dois estudos, com participação de cientistas brasileiros da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), trouxeram avanços importantes para o diagnóstico do Alzheimer por meio de exames de sangue.
As pesquisas, apoiadas pelo Instituto Serrapilheira, confirmam o potencial da proteína p-tau217 como o principal biomarcador capaz de diferenciar indivíduos saudáveis de pessoas com a doença com alto grau de precisão.
O estudo se destacou por incluir populações de baixa escolaridade, frequentemente sub-representadas em pesquisas internacionais. Além disso, os cientistas observaram uma relação entre baixa escolaridade e progressão mais acentuada da doença, reforçando o papel dos fatores socioeconômicos e educacionais no envelhecimento cerebral.
O diagnóstico precoce do Alzheimer é um dos grandes desafios da saúde pública mundial.
Foto: Thana Prasongsin/Getty Images