Na sede do sindicato, a PF encontrou um cofre lotado de dinheiro, além de computadores e celulares em três andares do prédio. O quinto andar abriga a presidência do sindicato; no quarto andar funciona a cooperativa de crédito Coopernapi; e no terceiro, a empresa Esférica Assessoria, ligada à filha do ex-presidente do sindicato.
A operação não se restringiu à sede. Na casa da coordenadora jurídica Tônia Galleti, amiga do ex-ministro Carlos Lupi, a PF apreendeu 27 veículos de luxo — incluindo Ferrari, Porsche, Mini Cooper, Jeeps, Volvo e até uma Ducati —, mais de 30 relógios de até R$ 100 mil, R$ 135,8 mil em espécie, armas, munições e aparelhos eletrônicos.
Ao todo, 66 mandados estão foram cumpridos em sete estados e no Distrito Federal, todos autorizados pelo STF, com relatoria do ministro André Mendonça.
Apesar do impacto da operação, Frei Chico não foi alvo nesta fase. O sindicato afirmou em nota que será comprovada a “lisura e legalidade” de suas ações e reclamou que os advogados não tiveram acesso ao inquérito. Documentos da CGU enviados à CPMI do INSS apontam que a presença de Frei Chico na diretoria do Sindnapi não havia sido informada ao instituto.
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