Sesap descarta segundo caso suspeito de intoxicação por metanol no RN

 

O caso foi notificado no Hospital dos Pescadores, no bairro das Rocas, mas já foi descartado - Foto: Reprodução

O Rio Grande do Norte descartou o segundo caso suspeito de intoxicação por metanol a partir da ingestão de bebida alcóolica. O caso foi registrado nesta sexta-feira (10) em Natal.

A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte confirmou ao g1, na manhã deste sábado (11), que o caso foi notificado no Hospital dos Pescadores, no bairro das Rocas, mas já foi descartado.

No início da noite de sexta-feira (10), o Ministério da Saúde divulgou que o estado tinha um caso suspeito de intoxicação.

O sexo, idade e histórico do paciente não foram divulgados até a última atualização desta reportagem.

Até esta sexta (10), o Ministério da Saúde registrou 246 notificações, sendo 29 casos confirmados e 217 em investigação. Outras 249 suspeitas foram descartadas.

Até o momento, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul são os estados com casos confirmados por esse tipo de intoxicação. Ao todo, foram registrados 25 casos em SP, três no PR e um no RS.

Sintomas

O metanol é um solvente altamente tóxico, com ingestão frequentemente associada ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.

Os principais sinais e sintomas são dor abdominal, visão adulterada, confusão mental e náusea que podem aparecer entre 12h e 24h após a ingestão da substância. A intoxicação também pode causar cegueira.

O que fazer

Diante desses sintomas, o paciente deve procurar o atendimento médico no serviço de emergência mais próximo a sua casa e o profissional de saúde deve ligar para o CIATox da sua região para que o serviço de saúde faça a notificação e a investigação do caso.

Amostras de exames de sangue deverão ser encaminhadas para análise na Polícia Científica.

Diante do aumento de casos de intoxicação, com foco em São Paulo, a situação foi classificada pelo Ministério da Saúde como Evento de Saúde Pública, demandando maior sensibilidade dos serviços de saúde e vigilância.

O ministério também instalou uma Sala de Situação para monitorar os casos.

Fonte: G1