quarta-feira, 24 de abril de 2024

[VÍDEO] “Demanda crescente” de atendimentos dificulta planejamento e gera falta de insumos em hospitais do RN, diz secretária

 Secretária-adjunta de Saúde do RN, Leidiane Queiroz - Foto: Elpídio Júnior / CMN

Secretária-adjunta de Saúde do RN, Leidiane Queiroz - Foto: Elpídio Júnior / CMN

A secretária-adjunta de Saúde do Rio Grande do Norte, Leidiane Queiroz, afirmou nesta terça-feira (23) que a “demanda crescente” de atendimentos tem dificultado o planejamento da pasta. Isso, segundo ela, acaba levando à falta de insumos em hospitais da rede estadual de saúde.

“A gente tem observado uma demanda crescente. Por mais que a gente planeje, a demanda tem aumentado nas portas do Estado inteiro. Há planejamento, mas eu posso dizer que, em março, nós tivemos recorde de acidentes de moto. É difícil planejar quando se tem um grande número de pessoas acidentadas, em número que supera a média histórica de registros da Secretaira de Saúde. Saúde não é como escola. Na saúde você faz um planejamento assistencial e, por questões diversas, até as epidemias, isso pode afetar o planejamento de insumos”, afirmou Leidiane.

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Além disso, a secretária listou outras dificuldades para abastecer as unidades. Ela disse, por exemplo, que o Governo do Estado tem “poucos fornecedores” para a saúde e que, quando há qualquer intercorrência envolvendo as empresas, falta o item na ponta. Com isso, o Estado tem buscado alternativas para acelerar o processo de compra.

De acordo com ela, isso também explica a falta de medicamentos na Unicat. Ela citou que, em alguns casos, o Estado tem um único fornecedor de medicamento e que, quando o laboratório decide não fornecer produtos, há falta para os pacientes.

“A gente está com um grupo que está se reunindo para encontrar soluções para os fracassos de licitação. A AstraZeneca é um dos nossos prestadores. Apenas ela disponibiliza um certo tipo de medicamento. Quando ela decide não participar da licitação, a secretaria fica sem solução para dar continuidade àquele abastecimento. Diante disso, é necessário que a Sesap faça articulações, use todas as forças. Mas isso não é imediato. Demora tempo porque são inúmeras as demandas”, enfatizou.

Remanejamento de produtos entre hospitais

Sobre o remanejamento de produtos entre os hospitais, ela disse se tratar de procedimento normal para evitar a falta completa dos itens nas unidades, e que é normal produtos serem substituídos por outros semelhantes quando é necessário.

“A secretaria tem antibióticos padronizados. Na ausência, (o protocolo) prevê a substituição por outro item. Na falta de luva, você pode disponibilizar outra luva. Alguns itens podem estar com maior dificuldade de abastecimento, mas isso não quer dizer que a falta tem impossibilitado o atendimento. Tanto é que o hospital está com as portas abertas, recebendo pacientes 24 horas”, destacou a secretária.

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