O Banco Central (BC) passou a estimar um crescimento de 4,6% da economia brasileira em 2021, alta de 1 ponto percentual em relação à projeção anterior. O percentual foi divulgado no Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira (24).
No penúltimo documento, de março, a autoridade monetária estimava em 3,6% o crescimento do PIB neste ano.
De acordo com o BC, a melhora na projeção repercute o resultado acima do esperado no 1º trimestre do ano, quando a economia brasileira subiu 1,2%. Destacou que, apesar do “recrudescimento” da pandemia de covid-19, a economia tem demonstrado recuperação.
Citou também os seguintes fatores:
- recuperação parcial da confiança dos agentes econômicos;
- medidas de preservação do emprego e renda;
- prognóstico de avanço da campanha de vacinação contra a covid;
- aumento dos preços da commodities;
- efeito defasados do estímulo monetário.
O BC disse que o PIB deve ter um resultado próximo da estabilidade no 2º trimestre do ano, e crescimento ao longo do 2º semestre.
A autoridade monetária não descartou, porém, as incertezas do cenário. Disse que o surgimento ou disseminação de variantes do coronavírus podem prejudicar o processo de retomada econômica. Também ressaltou que a dificuldade de obtenção de insumos e eventuais consequências da crise hídrica na bacia do Paraná para geração de energia são fatores que podem “atenuar o ritmo de recuperação da atividade“.
Gazeta Brasil