O eleitor pode se deparar no pleito de outubro de 2022 com partidos que ainda não são conhecidos do grande público. Atualmente, há 83 agremiações na fila de registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Na última semana, a fusão do Partido Social Liberal (PSL) e do Democratas (DEM), que originou o União Brasil, movimentou o cenário político. Se chancelada pela Justiça Eleitoral, será a maior bancada da Câmara.
Para concorrerem, os partidos precisam estar legalizados até março de 2022, quando se inicia a janela partidária — prazo para que candidatos mudem de legenda, sem risco de perder o mandato, em ano eleitoral.
Atualmente, há 33 siglas registradas no Brasil. Aquelas que pretendem se juntar a esse grupo vão de tendências da extrema esquerda ao conservadorismo ferrenho.
Isso significa que essas legendas em construção já comunicaram à Justiça Eleitoral que obtiveram registro civil em cartório, um dos requisitos iniciais para o processo de criação de um partido. A último sigla a ser fundada foi a Unidade Popular (UP), em dezembro de 2019.
Pela legislação, somente pode participar de uma eleição a legenda que, até seis meses antes do pleito, registrar estatuto no TSE, e apresentar, até a data da convenção, órgão de direção constituído, de acordo com o respectivo estatuto.
Metrópoles