“Sempre soubemos quem ele é. Obrigada por compartilhar [os áudios] comigo para lembrar que nenhuma luta é em vão”, disse a jovem ao responder à sua advogada, Tânia Mandarino. A reportagem é do portal UOL.
A luta a que Maria se refere foi travada por ela e Tânia contra Arthur do Val ao longo de três anos. Aos 17 anos, a então adolescente procurou a Polícia Civil do Paraná, em 19 de outubro de 2016, para denunciá-lo após ter “sido violentada sexualmente”, segundo consta no boletim de ocorrências registrado na Delegacia de Investigação de Crimes Contra a Mulher de Curitiba.
A vítima, que era adolescente, registrou às 14h30 daquele dia que Arthur do Val passou uma das mãos em seus seios, descendo-a pelas costas até sua cintura durante a ocupação secundarista no Colégio Estadual do Paraná. No dia do fato, Mamãe Falei gravava vídeos.
A estudante fez o boletim de ocorrência acompanhada por um advogado, que sugeriu o registro por crime de estupro. “Por determinação da autoridade policial de plantão”, contudo, o caso acabou registrado como importunação ofensiva ao pudor.
C.M.L.