A parceria entre Geraldo Alckmin e Lula já está dando o que falar nas redes sociais, mas o motivo não é nada agradável para a esquerda. Afinal hoje dia 16 de março estourou uma bomba com o nome do ex-governador de São Paulo. A Polícia Federal investiga um suposto pagamento de R$ 3 milhões em caixa 2 de Alckmin (ex-PSDB, hoje sem partido).
Importante informar que a Ecovias é a concessionária responsável pelo sistema Anchieta-Imigrantes, principal ligação da Capital São Paulo com o litoral sul do estado. E a afirmação sobre o caixa 2 foi feita por meio de uma delação pelo ex-presidente da Ecovias, Marcelino Rafart de Seras. O ex-executivo obteve um acordo de não persecução cível homologado pelo Ministério Público paulista nesta terça-feira (15), para tratar sobre o cartel entre as concessionárias de rodovias paulistas.
Tesoureiro de Geraldo Alckmin também está envolvido nas delações
A apuração em relação ao caixa 2 do governo de Geraldo Alckmin também é investigada pela Delinst (Delegacia de Defesa Institucional), da Polícia Federal, que apura questões eleitorais. De acordo com o depoimento do ex-presidente da concessionária, os valores foram pagos a título de caixa 2, primeiro, em 2010, em somando um total de R$ 1 milhão. Na ocasião, pelo PSDB, Alckmin foi eleito governador.
Além disso, o valor, de acordo com o depoimento, foi pago em dinheiro ao cunhado do ex-governador, Adhemar Ribeiro. Por fim, a segunda parte, no valor total de R$ 2 milhões, teria sido pago em uma operação do ex-tesoureiro de Geraldo Alckmin, Marcos Monteiro, em 2014. Vale lembrar que naquele ano, Alckmin se reelegeu ao governo paulista.
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