SAAE retoma abastecimento de água na zona rural de São Gonçalo

 

SAAE retoma abastecimento de água na zona rural de São Gonçalo

Normalização no sistema de abastecimento de água beneficia mais de 18 pessoas da região.

O prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado, e a presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), Talita Dantas, visitaram nesta quarta-feira (22) a comunidade de Serrinha para anunciar a normalização do abastecimento na zona rural do município. A retomada do sistema de distribuição beneficia mais de 18 mil pessoas. “Estou aqui para dar essa boa notícia: a água voltou”, comemorou o prefeito.

A regularização do serviço foi possível após a compra emergencial de um equipamento no valor de R$ 12 mil, que estava quebrado desde o ano passado e comprometia o fornecimento de água na região. Desde outubro de 2024, o abastecimento na zona rural já estava seriamente prejudicado. A situação se agravou nos últimos dias, com várias comunidades enfrentando a falta de água.

A nova presidente do SAAE, Talita Dantas, que assumiu o cargo no início de janeiro deste ano, descreveu que encontrou uma série de problemas: dívidas acumuladas, negligência na gestão, equipamentos danificados, licenças expiradas e até produtos químicos fora do prazo sendo usados no tratamento da água. Só com a Cosern, o SAAE acumula uma dívida superior a R$ 2 milhões.

“Vamos trabalhar incansavelmente até resolver todos os problemas, conforme a determinação do prefeito Jaime Calado”, afirmou Talita Dantas durante a visita a Serrinha, que contou também com a presença de técnicos do SAAE. “Nossa missão é reconstruir tudo o que foi destruído”, concluiu.

A boa notícia foi comemorada pelos moradores locais. “Bastou mudar a gestão e já temos água nas casas”, celebrou Bibi Careca, morador de Serrinha. “Era um problema sério, mas agora estamos satisfeitos.”

A alegria de Bibi é compartilhada por Tico da Água. Responsável pelo reservatório do SAAE em Serrinha, ele relatou as dificuldades enfrentadas. “Desde outubro, os problemas começaram. A água vinha dia sim, dia não. As bombas quebravam com frequência e não havia recursos para o conserto”, contou Tico.